segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Só falta 1 dia...


"Fazer 30 anos é significativo na vida de uma mulher. Ela ousa, ela seduz, ela é segura de si e pode tudo se quiser. Ou quase tudo. Ela é simplesmente ela, quer você goste ou não". (Balzac)

A partir de amanhã, serei uma mulher de 30. Durante esse ano estive preparando meu espírito para virar "trintona". E as palavras de Honoré de Balzac, escritor francês que impregnou o imaginário ocidental com a expressão "mulher balzaquiana" caem muito bem para esse momento. Sinceramente, me sinto ainda melhor que quando fiz 20 anos. Sem a vulnerabilidade dos impulsos e o desprendimento com o futuro. Hoje, me sinto mais madura e segura das minhas potencialidades. Mas sutilmente, tenho impregnada a certeza que ainda tenho muito que aprender.
Um brinde as novas experiências!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Frida Kahlo




''Para que preciso de pés quando tenho asas para voar?''

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Quero perder quantas vezes for preciso


Nos últimos meses, venho pensando sempre numa frase que eu não sei quem é o autor ou mesmo onde sequer eu ouvi. "As vezes é preciso se perder para se encontrar". Existem momentos que indubitavelmente temos a sensação de nos sentir perdidos, ou mesmo, de perda. Natural, todos nós sentimos em algum momento da vida. Alguns nunca mais se acham. Mas, na maioria das vezes essa sensação serve de trampolim na busca de soluções dentro de você mesmo. Um aprendizado sobre o que somos e o que queremos ser.

Que bom que ando me encontrando depois de perdas. Que bom que ainda me perderei tantas outras vezes...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Crise dos 30?

Existem exceções, raras e deliciosas exceções. Mas, nós meninas de 30 anos ainda não somos mulheres. Assim que me sinto. "A fisionomia da mulher só começa aos trinta anos", já dizia Balzac. Terrível a falsa modéstia de mulheres deslumbrantes que dizem - “eu não tenho mais o corpo que eu tinha aos vinte anos”. E , quem disse que precisa ter? É óbvio que não. Isso não passa de charme, uma estratégia sórdida para chamar a atenção para a beleza das formas de um corpo maduro, esculpido pela experiência e aquecido pela volúpia de quem sabe exatamente o que deseja. Sem modéstia, afirmo que muitos homens perdem a fala, ficam completamente desorientados e transpirando desejo por uma interessante mulher de 30.
A mulher de trinta anos sabe quem é e sabe bem o poder que tem. Não precisando mais de muitos dos joguinhos que algumas "imaturas" fazem para testar. Ela se dedica a outros jogos, muito mais interessantes e excitantes. Relacionar-se com uma mulher de trinta anos é ensinar e aprender. É ter uma amante perfeita e, ao mesmo tempo, uma companheira de humor sem frescuras, uma amiga capaz de entender e se deliciar com todas aquelas referências pop dos anos 80 que você levou décadas para colecionar: ela vai rir gostosamente de piadas inteligentes. É possível discutir filosofia depois do melhor sexo do mundo ou, o absurdo, conseguir o melhor sexo do mundo após discutir filosofia! (risos)
Mas, você homem que já está com água na boca ao ler esse texto, não pense que é fácil conquistar uma mulher de trinta anos. Hoje elas são muito mais interessantes e complexas do que eram na época de Balzac, porque são acima de tudo independentes. A mulher de trinta anos é segura de si até quando procura um colo.
A mulher de trinta anos está mais apta a entregar-se ao amor sem medo. E se for paixão? Ela não perde tempo buscando definições semânticas, ela simplesmente vive!
Adeus meus últimos dias dos 29 anos.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Um momento

Um moço de cor trigueira. Uma boa supresa. Som de brisa. Em mim, um dilema.
Simples e acessível. Combustão e oxigênio. Um completo desconhecido, esse moreno poema.
Dele, palavras comedidas e atitudes. Minhas, palavras sem receio. Escuto sem ouvir. Tagarelice mental. É só.
Escuta apenas sua respiração. Não sei, tenho receio, quase pavor, sinto medo, falta sono. Natural, é preciso ter zelo...
Vulnerabilidade? Eu não sei. A única coisa que sei é que nada é certo e nem errado. Um só.
Apenas alguns momentos. Vontade de sumir e dizer não. É como ouvir a letra de um samba antigo e popular "na aba do meu chapéu você não pode ficar, meu chapéu tem aba curta, você vai cair e vai se machucar...".
Mas, eu já caí muitas vezes. E levantar, já é simples para mim. Choro, depois olho ao alto e começo a cantar. lá ra lá ra...
E, por mais que a razão peça. Não há nada que me segure ou impeça.
Se não for para mim. Simples. Fim.
Não volto mais aqui. Vontade de fugir. Sem respostas ou entendimentos.
Inteira. Intensa. Eu nasci para ser assim.
Chega de perguntas, não quero respostas. Cabeça não escuta, decidi não resistir.
Se faz bem. Vem.
A gente se vê dia desses por aí, moço. Não se apague em mim.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Buscando em mim, eu mesma

Voltar-se para o centro no sentido e desligar-me. Voltar a atenção para dentro de mim. Essa é a minha busca. É nesse foco que ando me concentrando. Apaziguar o coração e esperar pacientemente.
Coisas inesperadas acontecem. Planejar é preciso, mas os planos só se concretizam se a vida quiser. E não adianta questionar. O sim e o não, necessariamente não é escolhido por nós. Nós somos seres em constante transformação. O que penso hoje, pode se refazer em novas certezas. O que hoje acho que é bom na minha vida. Amanhã pode se tornar um conceito vazio. Imaturos.
Coisas novas chegam e mostram um novo olhar. Pessoas novas chegam e nos encantam. Pessoas lindas por dentro e por fora, amorosas, apagam as nuvens negras do passado. Como um passe de mágica, essas nuvens negras, se desfazem. Nimbos na memória. As pessoas que chegam, podem ir. Ou, podem simplesmente voltar sem explicações. Ou novas pessoas aparecem e nos fazem bem. Com o pouco que dizem, apenas pela sua presença apaziguadora e intensa, inesperada.
Feliz com as surpresas. Feliz pelo sábado de meditação, comida japonesa, cinema com muitas risadas, bons papos, e findando com boa música, cerveja gelada e novos amigos. Feliz com as pessoas interessantes que existem no mundo. Feliz pelo meu dia de domingo tranquilo. Do bom papo. De boa e nova companhia, que pode ir embora assim como chegou, de surpresa. Mas, o quanto esteve, foi intenso. Vivido. De novas sensações. Completamente inesperado.
Cada vez me mais convenço que as vezes temos que nos perder, para nos encontrar.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O equilíbrio

Pensando bem, de repente percebi que ando fazendo escolhas erradas. Erradas no sentido que, ando procurando os caminhos nos lugares menos prováveis. Se estou procurando o eixo, ele precisa vir de dentro para fora. Pode até parecer engraçado agora, mas um dia fui uma pessoa tranquila e serena. Eu sei, eu sei...não combina com a pessoa que está aqui escrevendo hoje. Uma pilha de stress e emoções à flor da pele. O desequilíbrio chamado Karla. Confesso, tem horas que a agitação é tanta que dá vontade de sair correndo e dar uma volta no quarteirão, depois sentar e continuar a trabalhar. (risos) Tipo assim, precisa-se de serotonina na veia! Sorte que tenho uma grande vantagem, dificilmente perco o bom humor. O stress me dá crise de risos. E mesmo nas crises de choro, não sou capaz de dar patadas em ninguém.
Tudo bem, de perto ninguém de perto é normal, mas não a nada de anormal em ter seu próprio ritmo. E não é nada de anormal tentar desacelerar esse ritmo.
Estou aprendendo a meditar. A respirar melhor. A usar tratamentos naturais (Florais). Alimentos saudáveis e orgânicos. Desacelerar. Pensar antes de agir. Mentalizar (física quântica). A rezar e agradecer todos os dias. A apreciar cada minuto ao lado dos meus amigos. A esperar que as coisas mudem ou voltem a ser como antes, pacientemente. A esquecer pessoas e coisas que não me acrecescentam mais. A lembrar de pessoas que nunca vão sair do coração. A me disciplinar nos esportes, para liberar o stress. A buscar fazer trilhas e passeios por lugares novos e contemplativos.
Se vai funcionar? Não sei. Não é uma receita de bolo. Só sei que esse auto-conhecimento está me ajudando a focar mais nos meus verdadeiros objetivos. Os objetivos mais implícitos.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Sexta a noite, em casa?


Não se assustem, amigos. Sou eu mesma. A Karla amante da noite e de uma cerveja gelada de sempre. O problema é que até os amantes se desentendem, e eu me desentendi com a noite. Na verdade, com as tais "baladas". Aliás, odeio esse nome "balada"...ô coisa mais "tabacuda", como nós pernambucamos da gema falamos. Traduzindo para os demais, ô coisa mais idiota!

Sinceramente, não sei se é a proximidade dos 30, ou a noite recifense que é repetetiva, sei lá...só sei que prefiro mil vezes sentar num bar com meus amigos, papear horas, cantar, e voltar para casa com uma discreta "cabeça rodando" e ir dormir, se rindo. Se isso já aconteceu hoje, a noite acaba aqui.

Boa noite para vocês, e até amanhã bem cedo.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Vai sono, chega...



São quase 1h da manhã e o sono não vem. Qualquer motivo banal e até os que não são tanto assim, como é o caso de hoje, me faz perder completamente o sono. O que adianta perder o sono por algo que eu não posso fazer sozinha? Eu sei exatamente, mas meu sono não entende. Algo que depende da burocracia, do sistema, eu não vou resolver ficando com os olhos arregalados e a energia saindo pelos poros.

Tenho tantas coisas para fazer amanhã, aliás hoje, afinal estou como um zumbi na madrugada... Logo pela manhã tem Banco lotado, trabalho, pagamentos, pendências para resolver na faculdade...e o sono não ajuda!

Acho que o sono de acostumou com as noites em claro do fim de semana. Ele só se acostuma com o que não presta. Esse teimoso!

Vai sono, chega...

"A paz não faz e desfaz..."


Nessa dia chuvoso a única coisa que vem na cabeça, são minhas amigas. Amigas de infância. Amigas da faculdade. Amigas loucas de pedra. Amigas de sempre.

Penso nelas porque é impressionante como elas fazem parte da minha vida, cada uma com suas particularidades, e ao mesmo tempo com os mesmos problemas que eu. Os problemas são sempre sobre um amor não correspondido, falta de amor, perguntas sobre vários temas e claro, a vida profissional que não anda lá essas coisas.

São 9h30min e meu telefone já tocou 3 vezes. Mensagem de "preciso desabafar", uma outra "bom dia, essa semana a gente se encontra, né?" e uma ligação perguntando "qual a mochila que devo comprar para meu filho?". Já ouvi assim que pisei no trabalho, perguntas sobre maquiagem de uma amiga que precisava comprar um kit completo numa dessas revistinhas da Avon.

O que me impressiona é o quanto elas precisam de mim e eu delas. Uma relação de dependência e ao mesmo tempo, de completa liberdade.

Só quero dizer a todas elas, que eu as amo e sou muito grata pela participação de cada uma na minha vida.

E, se precisar estou sempre aqui.

domingo, 2 de agosto de 2009

Lord's day


Tem dias como hoje, um domingo de sol quase sem nuvens no céu, que eu penso em coisas que um dia senti que queria voltar a sentir novamente. Quem sabe um dia. Não da mesma forma, nos mesmos lugares ou talvez com os mesmos personagens. Já diz a música de Belchior " O passado é uma roupa que não nos serve mais...". Não quero nada do passado e muito menos que ele volte. Quero as sensações vividas. O cheiro. O vento no rosto. As mãos nos cabelos. A música ao fundo...

Pare! Uma pausa na nostalgia, para continuar apreciando esse belo dia de domingo e viver intensamente cada minuto dele.