quinta-feira, 30 de abril de 2009

Dia da Labuta


O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época. Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.
Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.


Pesquisa: Site Cultura Brasil

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Cidade poesia



"Eu ando pelo recife, noites sem fim

Percorro bairros distantes sempre a escutar

Luanda, luanda, onde está?É alma de preto a penar

Recife, cidade lendária

De pretas de engenho cheirando a banguê

Recife de velhos sobrados, compridos, escuros

Faz gosto se ver

Recife teus lindos jardins

Recebem a brisa que vem do alto mar

Recife teu céu tão bonito

Tem noites de lua pra gente cantar

Recife de cantadores

Vivendo da glória, em pleno terreiro

Recife dos maracatus

Dos tempos distantes de pedro primeiro

Responde ao que eu vou perguntar:

Que é feito dos teus lampiões?

Onde outrora os boêmios cantavam

Suas lindas canções."


Recife, Cidade Lendária - Capiba

terça-feira, 28 de abril de 2009

Moda: um veículo de comunicação.

Todos os dias ao sair de casa, nos deparamos com o nosso guarda-roupa. Por trás dessa atitude tão comum ao cotidiano de todas as pessoas, a escolha de determinadas peças tem, além de características funcionais, a intenção de expressar o que esse indivíduo é ou como ele deseja ser percebido pelos outros. A maneira como cobre seu corpo é uma forma de mostrar seus gostos, sua classe social, seu tipo de trabalho, enfim, quem ele é. Uma tentativa de agradar o grupo ao qual pertence ou deseja se inserir.
Nós temos nossa forma particular de nos comportar e de interagir com a sociedade, buscando inconscientemente nos comunicar. Dentro dessa necessidade está a moda. "Com a moda começa o poder social dos signos ínfimos, o espantoso dispositivo de distinção social conferido ao porte das novidades sutis" (Gilles Lipovetzsky). A moda é a forma que cada um se mostra individualmente para a sociedade. O vestir, usar certas indumentárias e adquirir novos hábitos, são a forma que usamos de nos ajustar a realidade. Assim, estamos também reproduzindo estímulos que nos rodeiam, estamos nos comunicando fazendo uso da moda. É o prazer de ver e ser visto, favorecendo assim a observação.
A forma que nos vestimos diz muito sobre nossa personalidade. É a forma que nos mostramos para os outros, a nossa identidade visual.

O poder da notícia



Recebi esse email ontem, achei ótimo!


O Poder da Notícia

Chapeuzinho Vermelho na imprensa - Diferentes maneiras de contar a mesma história:

JORNAL NACIONAL
(William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem...'.

(Fátima Bernardes): '... mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia'.
PROGRAMA DA HEBE
'... que gracinha, gente. Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?'
CIDADE ALERTA (Datena):
'... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? ! A menina ia para a casa da avozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva... Um lobo, um lobo safado. Põe na tela!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não.'
REVISTA VEJA

Lula sabia das intenções do lobo.
REVISTA CLÁUDIA
Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.
REVISTA NOVA
Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.
FOLHA DE S. PAULO
Legenda da foto: 'Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador. Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.
O ESTADO DE S. PAULO
Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.
O GLOBO
Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra salvar menor de idade carente
ZERO HORA
Avó de Chapeuzinho nasceu no RS.AQUISangue e tragédia na casa da vovó
REVISTA CARAS
(Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte)Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: 'Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa'
PLAYBOY
(Ensaio fotográfico no mês seguinte)Veja o que só o lobo viu.
REVISTA ISTO É
Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.
G MAGAZINE
(Ensaio fotográfico com lenhador)Lenhador mostra o machado
SUPER INTERESSANTE
Lobo mau! mito ou verdade ?
DISCOVERY CHANNEL
Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver
Diário OficialINSS
aposenta a vovozinha e dá cartão do bolsa familia para Chapeuzinho Vermelho.


segunda-feira, 27 de abril de 2009

“Nós acabamos com a briga entre o samba e rock. Unimos Jimi Hendrix com Ataulfo Alves”


Há mais ou menos 40 anos, quando o Brasil sofria com o auge da repressão da ditadura militar, nascia, em um apartamentinho de Salvador, o grupo Novos Baianos. Os jovens músicos viveram uma anarquia saudável, uma liberdade criativa e uma filosofia de coletividade que resultou em nove discos. Um deles, Acabou Chorare (1972), está entre os melhores álbuns da história da música popular brasileira. Músicas e histórias para contar não faltam. Afinal, os dez anos que passaram juntos, ou melhor, grudados, foram tempos vividos intensamente e de muita fartura produtiva. Desde o comecinho, quando Moraes Moreira, de Ituaçu, e Galvão, de Juazeiro – que se conheceram por intermédio de Tom Zé –, imediatamente produziram muitas músicas, várias delas rabiscadas nas paredes do quarto na capital soteropolitana. Moraes compunha as melodias, Galvão escrevia as letras, faltava alguém que cantasse. Aí conheceram Paulinho Boca de Cantor e depois Baby (a única que não é baiana, mas de Niterói) e Pepeu Gomes. A banda se completou com Dadi, Jorginho, Baixinho, Bolacha e Charles Negrito. Muito ligados aos alunos do curso de Ciências Socias da Universidade da Bahia, tocavam nas festas da faculdade que eram frequentadas por um pessoal bem enfronhado no meio cultural baiano. As noites passadas no antigo Bar Brasa, no Rio Vermelho, o point boêmio da cidade, também renderam bons contatos. Numa dessas Caetano Veloso foi falar com eles: “Vocês são Moraes e Galvão? Já soube que são bons”. A projeção foi rápida e Caetano ficou amigo, inclusive escreveu o programa do primeiro show oficial do grupo. Evento que, por sinal, foi adiado uma vez porque eles cederam a banda para o show de despedida de Caetano e Gil, que estavam indo para o exílio. Finalmente o show O Desembarque dos Bichos aconteceu com eles irrompendo no palco do Teatro Vila Velha de um disco voador de papelão. Irreverência e inventividade viraram sua marca. Tudo era feito de maneira prazerosa, divertida, e a música era o que possibilitava isso. Mistura fina Baby era a única mulher. Com seus 17 anos, era a mais nova e também a mais ousada. “Ela trazia a modernidade”, diz Galvão, o mais velho, o poeta e o mais estudado. Cada um dos integrantes carregava identidade e formação musical próprias. Em comum, a paixão pela música. Assim, juntaram as bagagens e rumaram para o Rio de Janeiro. A cidade com certeza abraçaria essa nova safra de criadores. E abraçou. A turma recém-chegada alugou um apartamento em Botafogo. Dinheiro ainda não era problema: consta que chegaram a pedir trocados na rua quando houve necessidade. “Morávamos juntos, comíamos o que dava, mostrávamos como realmente éramos”, afirma Paulinho Boca, citando a convivência intensa como um dos fatores fundamentais para o sucesso do grupo. “Nossa vida era um eterno ensaio e o processo criativo não parava”, diz. Mas eles tiveram ainda muitos outros méritos. A vivência musical diversificada certamente foi um deles. Moraes tinha no sangue a cultura do recôncavo, era fã de Luiz Gonzaga. Galvão, amigo de João Gilberto, também de Juazeiro, achava a Bossa Nova a coisa mais inovadora do mundo. Paulinho era cantor da orquestra Carlitos, que tocava em festas. Pepeu, nossa versão hendrixiana, tirava na guitarra os acordes do rock, e Baby era a moderninha de plantão. Junte a tudo isso os constantes encontros com João Gilberto ainda no apê de Botafogo, as visitas frequentes de Caetano e Gal Costa... Foi João Gilberto que mostrou a eles a beleza dos sambas das décadas de 30 e 40. Um dos maiores sucessos foi a interpretação que fi- zeram de “Brasil Pandeiro”, de Assis Valente. “Nós acabamos com a briga entre o samba e rock. Unimos Jimi Hendrix com Ataulfo Alves”, afirma Moraes Moreira. Mistura fina Como todos os jovens da época, os Novos Baianos também viviam num clima de paz, amor, música e... drogas. “Tínhamos uma visão romântica da situação. Não existia o esquema pesado de tráfico que se vê hoje. Nem todo mundo experimentou e ninguém era viciado”, diz Paulinho. Galvão lembra, divertindo-se, que cocaína era caretice para eles. O barato era maconha e ácido, mas tudo já passou e teve sua utilidade, como ele mesmo brinca: “Acho que por isso não viramos terroristas. Eu mesmo, antes de entrar para os Novos Baianos, cheguei a bolar com um amigo um plano para sequestar um avião em Petrolina para lutar na guerrilha do Araguaia. Aí fumei um baseado e acabei desistindo”. Apesar de tudo, eles não eram doidões ou irresponsáveis. Eram mais da linha maluco beleza. Eram vegetarianos e se interessavam por espiritualidade. Não é de espantar (muito) que hoje a carreira da Baby seja focada em música gospel. Galvão conta que muitas noites eles liam a Bíblia e havia uma crença respeitada por todos: a casa precisava estar sempre limpa e bem cuidada para que a criatividade fluisse, os contratos aparecessem, só coisas boas acontecessem. E aconteciam como por milagre, “o milagre baiano”, como gosta de dizer Moraes Moreira.A repressão política rolava solta naqueles anos e é difícil entender como os Novos Baianos não caíram nas garras do autoritarismo vigente. Cada um tem sua teoria sobre isso. Para Paulinho, a repercussão da prisão de Caetano e Gil foi muito grande e ruim para os militares, que, por isso, resolveram deixar a turma em relativa paz. Moraes diz que a patota de verdeoliva não mexeu com eles porque não sabia bem como enquadrá-los: “Comunistas eles tinham certeza que não éramos, nos achavam uns hippies e só. Nossas figuras estéticas – roupas, cabelões – eram nossa forma de protesto”. Ainda bem que eles ficaram no Brasil e puderam lançar o primeiro disco.


Pesquisa: Site uol/ wikipédia/ Revista Vida Simples

Beleza é fundamental?


Que me perdoe o "poetinha" Vinícius de Moraes, mas ele foi infeliz quando escreveu essa frase anos atrás. O próprio Vinícius não tinha nada de bonito, mas mesmo assim seus encantos fizeram com que fosse um grande conquistador e se casasse 9 vezes.

Beleza é uma questão subjetiva, o que é belo para um, é feio para outro. Cada um de nós temos nossas características pessoais, que nos faz ser particularmente especiais. Assim, os padrões de beleza são injustos e preconceituosos.

Hoje em dia temos os exemplos das "mulheres fruta", bonitas, "gostosonas", com suas roupinhas minúsculas, mas quando abrem a boca, corram! É uma "metralhada" de bobagens sem fim. Sem hipocrisia, todos nós julgamos pela aparência. Quando olhamos alguém pela primeira vez, imediatamente criamos uma opinião, positiva ou negativa. É indiscutível que beleza abre portas pessoais e profissionais. Mas, se a pessoa for vazia, essas portas fecham imeditamente.

Desde a semana passada só se fala de Susan Bayle, mulher "feia" americana que participou de um programa musical e encantou o mundo com sua bela voz. Sim, mas o que tem de mais alguém ser feio? Não entendo a repercussão desse assunto. A grande maioria da população mundial foge a regra quando se trata de padrões de beleza, e temos milhões de talentos espalhados por toda parte, que nada tem a ver com atributos físicos.

Ter uma bela "casca" não é o mais importante, é preciso ter cuidados com seu corpo, saúde, higiene pessoal, estar adequadamente vestida e ter uma boa dosagem de charme. E, alguém é ainda mais bonito quando além de cuidar do exterior, sabe se comportar bem nos lugares, fala corretamente e tem conteúdo.

Uma pessoa é bonita mesmo quando se ama e valoriza seus pontos fortes. Ponto final!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

"Quem não se comunica, se trumbica"


O Chacrinha tinha toda razão. A comunicação é de extrema importância na dinâmica da sociedade e a forma que é transmitida ainda mais. É só lembrar da brincadeira de criança do "telefone sem fio", no final a frase inicial sempre está completamente diferente, assim acontece quando a comunicação é feita de forma aleatória e descompromissada.
A Comunicação Social e suas diversas áreas, tem como principal objetivo o repasse de informações precisas, de forma clara e em tempo hábil. Sem os veículos de comunicação, viveríamos como eremitas.
Nos tempos de hoje, as informações são repassadas ao mesmo instante em que ocorre o acontecimento. É só ligar o computador, abrir um site confiável e "puf", está lá a notícia. Sem falar da publicidade que está estampada no nosso cotidiano, viramos mesmo sem consciência, um "produto do meio". E os celulares de última geração?! Na verdade, nem sei se aquilo ainda se chama celular, tem tantas funções, rádio, TV, internet, mp4, GPS, e tantas outras coisas que eu nem conheço, ou seja, um "comprimido" de comunicação, tem tudo ali.
As Relações Públicas em especial, que é a minha formação (quase) e de atuação também, trabalha nesse contexto na forma de pensar e agir estratégicamente de uma instituição ou pessoa física, a força da atividade emerge no “direito social à informação e à participação” dos indivíduos. Para ser mais clara, seu principal objetivo é minimizar os "ruídos" de comunicação, mantendo a harmonia social.
Então, quem tiver com algum problema de imagem, é só me procurar.

Música para os meus ouvidos ♪


A Bossa nova surgiu na década de 50, bem antes de eu pensar em nascer. Ela pode ser velha, usada e abusada, mas é na minha opinião uma das mais ricas manifestações musicais brasileiras. Uma mistura de samba e jazz, com um toque sutil de romantismo e uma dose considerável de boemia. E, boemia é sinônimo de Vinícius de Moraes, jornalista, diplomata, bebedor e apreciador de úisque, e um dos maiores "mulherengos" do período da Bossa, escreveu os textos, poemas e as músicas mais intensas que eu já ouvi. O "poetinha" soube falar do amor como ninguém. Músicas de dor de cotovelo e para sambar até cair a sola do sapato. Toda rodinha de violão tem que rolar um sambinha de Vinícius, eita coisa boa...


E viva a Bossa Nova, a cerveja e o violão!