terça-feira, 26 de maio de 2009

O amor é para os fracos


Descobri a duras penas, que o amor é para os fracos. Eu assumo, fraquejei. Eu deixei o amor entrar na minha vida. Ele me ludibriou e se instalou nos meus dias da forma mais devastadora. Todo amor que existia em mim, foi dado. Doado. Cedido. O amor percebeu que eu estava vulnerável e se aproveitou. Veio com aquele jeitinho manso, com a mão leve, e me roubou devagarzinho. Eu fraquejei. Me deixei levar pela sua lábia. Quando me vi estava tomada. O amor, realmente é para os fracos. E eu fui fraca. Leve. Solta. Me deixei levar.
Mas, o amor me fez aprender que só um pedacinho dele vale a pena ter por perto. Apenas o que sentimos por nós mesmos. O resto, é para os fracos.
Você não me engana mais, amor. Eu fui fraca, mas não vou cometer o mesmo erro. Não se atreva a aproximar-se novamente de mim, se você chegar, uso e abuso e te jogo fora. Agora sei me defender. Você não foi justo comigo. Eu finalmente entendi, que nós dois não combinamos. Você amor, não é para mim. Nunca mais quero você na minha vida.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Meu dilema

Ser ou SER magra, uma questão de honra. (risos)
Sigo firme na minha dieta.





terça-feira, 19 de maio de 2009

Leite derramado

Não adianta se lamentar. Já foi. O copo tombou.
Tudo de esvaiu. O derradeiro gole. Sem gole. Sem gosto. Acabou. Sem choro.
Corre! É tarde. Derramou.
E agora? O tempo. É ele.
O copo. O leite. O gosto.

O fim de um bom livro

Terminei de ler A Menina que Roubava Livros ontem a noite. E vou admitir para vocês. Há muito que uma história não me arrepiava tanto.
Sou facilmente conquistada por uma simples história diferente, porém profunda. Sou uma boa leitora. Ou uma boa apreciadora das palavras, talvez. Enfim, s
ou uma "sacudidora de palavras". Expressão que li no livro e que me identifiquei. Gosto das palavras e da forma como são usadas. Sacudo as palavras com o cuidado e respeito que elas merecem.


Um breve resumo do que eu li.


Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler.

Liesel Meminger é a menina que nossa narradora — a morte — encontrou três vezes. A garotinha conseguiu tapeá-la nas três.
Impressionada, a ceifadora de almas decide nos contar sua trajetória, pois, como ela mesma diz, em seu ramo de trabalho, o único dom que lhe salva é a distração. Ela mantém sua sanidade.
A Alemanha nazista.Uma menina com um irmão morto.Um livro preto com letras prateadas.Neve.Dois pais de criação.A mulher com punhos de ferro.O enrolador de cigarros.Um judeu escondido no porão.Palavras……e bombas.
. Eis um pequeno fato .Você vai morrer.
A pergunta é: qual será a cor de tudo nesse momento em que eu chegar para buscar você? Que dirá o céu?
. Uma pequena teoria .As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim,mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidãode matizes e entonações a cada momento que passa.Uma só hora pode constituir em milharesde cores diferentes — amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas.No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los.
Primeiro aparece uma coisa branca. Do tipo ofuscante. É muito provável que alguns de vocês achem que o branco não é realmente uma cor, e todo esse tipo batido de absurdo. O branco é sem dúvida uma cor e, pessoalmente, acho que você não vai querer discutir comigo.
. Um anúncio tranqüilizador . Por favor, mantenha a calma, apesar da ameaça anterior.Sou só garganta…Não sou violenta.Não sou maldosa.Sou só um resultado
Ei, acorde! Ela não está atrás de você, ela sequer procura você. Ela só chega quando é tarde demais. E faz o seu trabalho.
Como eu falei, parece muito mais humano passar as sensações que um livro possa trazer.
Alegria
.Ternura.Tristeza.Euforismo.Solidão.Orgulho.Medo……e a Morte.
Foi nos livros que Liesel viu a
oportunidade
de fugir daquilo tudo que a perseguia. Ela esquecia do irmão morto com um olho aberto, no chão do vagão do trem.
Ensinaram-na a ler. Um certo enrolador de cigarros e um acordeonista.
No abrigo, durante os bombardeios, ela sacudia as palavras para manter todos mais calmos. E longe de mim. Era a sacudidora de palavras.
Até que um dia ela escreveu seu próprio livro.Até que um dia as sirenes não tocaram para avisar sobre as bombas.Até que um dia a rua Himmel foi devastada.Até que um dia só sobrou a menina que roubava livros nos escombros de um porão raso demais para suportar.
Uma sobrevivente.Um acordeão quebrado.Um beijo tarde demais.Um livro perdido e devolvido em tempo.
Venha comigo, quero lhe contar uma história. Vou lhe mostrar uma coisa.
. A nota final de sua narradora . – Os seres humanos me assombram.


Esse foi um pouco do livro. Leitura densa, mas também contemplativa. Triste, mas relata um momento real na visão de uma menina. Interessante, não deixem de apreciar.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Ter ou não ter namorado


Dedico esse texto de Drummond para meus amigos que tem medo. Medo de se entregar. Medo de se adaptar. Medo de se misturar com o outro. Medo de limitar a liberdade. Medo de deixar de ser um só, para ser um casal. Medo de se decepcionar. Medo de sentir. Medo de amar sem ser correspondido. Medo de amar mais que o outro.

O novo, o outro, o diferente, tudo dá sim, muito medo. Mas, vale a pena viver uma, duas, três ou mais paixões, ir buscando até acertar. Se não deu, vira a página. Chora e se refaz.

Todo relacionamento tem suas adversidades, mas ter ao lado uma boa companhia, um amigo, amar e sentir-se amada, trasforma todos os problemas em um pretexto para fazer as pazes e tudo ficar ainda melhor.
Depois de dizer isso tudo, não posso deixar de dizer só mais uma coisinha. Te amo, namorado!

"Quem não tem namorado é alguém que tirou férias de si mesmo.
Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro.
Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrimas, nuvens, quindim, brisa ou filosofia.
Paquera, gabiru, flerte, transa, envolvimento, até paixão, é fácil.
Mas namorado, namorado mesmo, é muito difícil.
Namorado não precisa ser o mais bonito,mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção.
A proteção não precisa ser parruda, decidida, ou bandoleira;basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado não é quem não tem um amor: é quem não sabe o gosto de namorar.
Se você tem três pretendentes, dois paqueras,um envolvimento e dois amantes,mesmo assim não tem nenhum namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva,cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria e drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho,quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pactos com a infelicidade.
Namorar é fazer pactos com a felicidade,ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas;de carinho escondido na hora em que passa o filme;de flor catada no muro e entregue de repente;de poesia de Fernando Pessoa, Vinicius de Moares ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada; da ânsia enorme de viajar para a Escócia de avião ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer sesta abraçado, fazer compra junto.
Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor,nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não descobre a criança própria e a do amadoe sai com ela para parques, fliperamas, beira d'água, show de Milton Nascimento, bosques, ruas de sonho ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos,quem não se chateia com o fato de seu amado ser paquerado.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repenteno fim de semana, na madrugada ou meio dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz.
Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar.
Enfeite-se com as margaridas ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança.
De alma escovada e coração estouvado,saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo da sua janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada.
Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flautae do céu descesse uma névoa de borboletas,cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessárioa fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido."


(Drummond)

"A palavra é o meu domínio sobre o mundo." Clarice Lispector

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Basta de violência!

Ao chegar ontem do trabalho, escutei comentários dos vizinhos sobre um crime que aconteceu bem próximo da minha casa. Em plena luz do dia, no horário do almoço, um rapaz foi assassinado após uma tentativa de assalto.
Hoje pela manhã, assistindo o noticiário soube mais detalhes do caso. O rapaz de 28 anos, que era turismólogo e professor, fugiu ao perceber que seu carro ia ser assaltado, e foi alvejado por uma pessoa (se é que podemos chamá-lo assim) ainda desconhecido, que abandonou a arma no local e no final das contas, não roubou nada.
O que esse rapaz fez de mal para ser vítima de tamanha violência? Esse assaltante desumano, que apesar de sabermos que é fruto da sociedade injusta que vivemos, deve ter além de tudo uma maldade enorme no coração. Tirar a vida de alguém que ele nunca viu antes, que não sabe da sua história, do quanto estudou e batalhou por seus ideais, nem sabia ao menos onde morava e o amor que seus familiares tinham por ele. O rapaz teve medo de uma arma de fogo apontada para ele e fugiu, e por esse motivo foi penalizado. A pior pena que alguém pode receber, que é a morte.
Essa pessoa morta ontem, foi mais uma das vítimas da violência que assombra nosso Estado, que está chegando cada vez perto das nossas casas, das nossas vidas.
Quem hoje na cidade do Recife, não esteve frente a frente a uma arma de fogo durante um assalto? São poucos que não tiveram essa péssima experiência. Eu mesmo já tive várias vezes uma arma apontada em minha direção e ai de mim, se tivesse corrido ou mesmo pedido socorro, com certeza não estava aqui para postar esse "desabafo" no blog.
Temos o direito de ir e vir. Estamos presos dentro de um sistema onde os criminosos mandam.Vivemos no faz de conta que está tudo bem, senão não saímos de casa e nem mantemos nossa vida social, é melhor fingir que nada acontece e ir levando a vida. Mas, não podemos nos calar diante do caos que está a nossa cidade. Ontem foi aquele rapaz bem perto da minha casa, amanhã pode ser alguém da nossa família, um amigo ou até nós mesmos.
A sociedade e o Estado precisam se mobilizar e buscar soluções.Nossa cidade está em guerra civil, e não podemos nos privar do direito de andar na rua, de comprar algo para não ser roubado, de vivermos isolados vítimas do medo.
Basta!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

40º à sombra



Nos últimos tempos estamos ouvindo falar bastante sobre o aquecimento global. Mas, apesar de ter uma breve noção sobre o tema, me peguei fazendo vários questionamentos. Assim, como não sou a única a ter dúvidas, resolvi pesquisar para me interar mais sobre esse tema tão "polêmico" e também descobrir meios de contribiuir com a causa ambiental.

O aquecimento global, como o próprio nome já diz, é o aumento da temperatura média do ar perto da superfície da terra e dos oceanos, a mudança climática em escala global. É perceptível que o calor está cada vez mais forte, e ouvimos com frequência falar sobre tragédias relacionadas com os fenômenos da natureza, tais como enchentes, furacões, avanço do mar, entre outros. Essa variação climática tanto é causada pela própra natureza, como por nós, os homens.No nosso estado é claro o avanço do mar, os prédios da orla de Candeias são um exemplo claro do quanto o mar está mais próximo e como é grande o seu poder de destruição.
Minha dúvida é, como posso contribuir direta ou indiretamente para o controle do aquecimento global? Pesquisando descobri algumas formas de agir de maneira ecológicamente correta. São elas:

* Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene) e aumentar o uso de biocombustíveis (exemplo: biodíesel) e etanol.
* Os automóveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima de combustíveis de forma desregulada. O uso obrigatório de catalisador em escapamentos de automóveis, motos e caminhões.
* Instalação de sistemas de controle de emissão de gases poluentes nas indústrias.
* Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis: hidrelétrica, eólica,
solar, nuclear e maremotriz. * Evitar ao máximo a geração de energia através de termoelétricas, que usam combustíveis fósseis.
* Sempre que possível, deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte coletivo (ônibus, metrô, trens) ou
bicicleta.
* Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem.
* Recuperação do gás metano nos
aterros sanitários.
* Usar ao máximo a iluminação natural dentro dos ambientes domésticos.
* Não praticar
desmatamento e queimadas em florestas. Pelo contrário, deve-se efetuar o plantio de mais árvores como forma de diminuir o aquecimento global.
* Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para evitar a emissão de carbono.
* Construção de prédios com implantação de sistemas que visem economizar energia (uso da energia solar para aquecimento da água e refrigeração).
É fácil! Vou fazer a minha parte, façam vocês também!

terça-feira, 12 de maio de 2009

"O barquinho vai, a tardinha cai..."


Amizade é como um barco de pesca. Ele vai todos os dias para o mar, e volta cheio de peixes e histórias de pescador. Assim são os amigos. Em um determinado momento da vida, nossos amigos traçam seus próprios caminhos. Mas, o vínculo continua lá, apesar da distância. Li uma vez, que "quando existe afinidade qualquer reencontro é um reinício", não lembro quem foi o autor, mas concordo plenamente. Acontece assim com as amizades, apesar das adversidades, quando verdadeiros amigos se encontram tudo volta a ser exatamente como antes.

O tempo e, principalmente a falta dele, faz com que muitos dos nossos amigos se percam na nossa história, e aí muitas vezes perdemos o fio que nos ligava. Eu erro bastante em não organizar o meu tempo para poder dividí-lo igualmente entre trabalho, família, amor, comigo e com meus amigos queridos. Muitos deles me procuram mas nunca sobra tempo, eu nunca tenho tempo. Mas, na verdade sobra tempo sim e muito, eu que me dispersei e me desorganizei nos meus minutos. Sei que todos os meus amigos estão no meu coração, tanto quanto estou nos deles, mas a ausência é injusta. Hoje lembro o quanto preciso dos meus amigos. O quanto eles são essenciais na minha vida. Eles são a minha história. Sinto saudades de vários e nem sei por onde começar a procurá-los.

Vou com meu barquinho pescando cada um deles de volta para minha vida, trazendo muitas histórias de "pescador" para contar e tendo certeza que escutarei tantas outras.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Eu te amo porque eu te amo


"Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça e com amor não se paga.
Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no elipse.

Amor foge a dicionários e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim.

Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam ) a cada instante de amor."
(Carlos Drummond de Andrade)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Tropeços X Aprendizado



Recebi esse texto por email e achei bem interessante. É sobre relacionamentos e pelo que diz é de Arnaldo Jabour, apesar que vi uma entrevista dele dizendo que nem sempre os textos divulgados na internet foram escritos por ele. Mas, quem escreveu, seja o Arnaldo ou um anônimo, visualizou bem como as histórias nos relacionamentos amorosos acontecem e que nós temos que aprender a lidar com as adversidades, tocando a vida.

Vejam se vocês concordam.



"Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa: 'Ah,terminei o namoro...''Nossa,quanto tempo? ''Cinco anos...Mas não deu certo...acabou 'É não deu...'Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?E não temos esta coisa completa.Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é malhada, mas não é sensível. Tudo nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...se não bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta..Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice versa. Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.
Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer...A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?"


Arnaldo Jabour

terça-feira, 5 de maio de 2009

"A felicidade não se guarda: é para consumo imediato."

A felicidade sim, é para ser consumida de imediato e COMPULSIVAMENTE.

Consumir ou não consumir, eis a questão


Atualmente o Capitalismo é definido como um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e propriedade intelectual, na obtenção de lucro através do risco do investimento, nas decisões quanto ao investimento de capital feitas pela iniciativa privada, e com a produção, distribuição e preços dos bens, serviços e recursos humanos afetados pelas forças da oferta e da procura. Para tanto, todos nós recebemos milhões de informações todos os dias, através de propagandas impressas, na televisão e tantos outros diversos veículos de comunicação de massa todos com o objetivo de vender, para ser mais clara, produzir e gerar demanda. O "mantra" do século XXI é: consumir, consumir, consumir...

As influências são enormes, a moda, os lançamentos de novos equipamentos eletrônicos, carros "hi-tech" e tudo que se puder invertar de "necessário". Porque a partir do momento que muitas pessoas começam a ter um determinado produto, ele se torna "necessário", pelo menos é assim que é imbutido na cabeça dos consumidores através de intensas companhas de marketing feita pelas empresas. Até as crianças sentem esses estímulos, pois se uma delas não tiver o brinquedo do momento, aquele do comercial de TV, ela pode vir a ser excluída pelo grupo. Assim, acontece também nos ambientes sociais e profissionais, o progresso, o crescimento econômico e o estímulo da mídia, faz com que o "ter" muitas vezes seja associado ao poder e ao status, sejam um suporte para alguém ascender no seu meio social.

A vaidade é uma capacidade natural do ser humano, gira em torno do cuidado com o físico e com os bens conseguidos ao longo da vida. Mas, ela é extremamente prejudicial quando é associada a bens de consumo supérfluos, ao ter o que muitas vezes não cabe no bolso, gerando uma necessidade muitas vezes inconsciente de comprar de forma desenfreada, e isso tudo é fruto do capitalismo e é um fenômeno da sociedade contemporânea.

A intensa campanha das empresas produtoras nos influênciam e é difícil sim, fugir das garras do consumismo. Mas, temos que ter uma visão crítica das nossas reais necessidades e do que é importante para nossas vidas. O nosso dinheiro é ganho com muito suor do trabalho, por isso ele deve ser valorizado até o último centavo.

Consumir ou não consumir? Sim, mas com moderação. Consumo responsável.

Eu estou aprendendo dia-a-dia essa lição.



segunda-feira, 4 de maio de 2009

Anjo de quatro patas


Desde tempos remotos, o cachorro é considerado pela maioria dos criadores como o seu melhor amigo. Talvez seja, porque é uma relação recíproca, tanto da parte dos criadores como do cãozinho. É um amor puro e sem interesses.
É muito gratificante você ver a alegria do seu bichinho, seja lá a raça e tamanho, quando você chega em .casa e ele pula, roda em sua volta, late, demonstrando que está feliz. Além de amigos fiéis, eles são uma fonte inesgotável de diversão e carinho.

Essa aí da foto é minha cadelinha Malu, quando ainda era uma filhote.

Cinema à dois

O meu amor é sim, um filme. Mas, também tem um pouco de novela mexicana. Uma pitada de comédia romântica, com encontros e desencontros. Um galã e uma mocinha sonhadora. Ação sem violência, claro. Drama, só para fazer charminho. E, o suspense de esperar o que vem pela frente.

"- A gente devia ser como o pessoal do filme, poder cortar as partes chatas da vida, poder evitar os acontecimentos!"