terça-feira, 5 de maio de 2009

Consumir ou não consumir, eis a questão


Atualmente o Capitalismo é definido como um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e propriedade intelectual, na obtenção de lucro através do risco do investimento, nas decisões quanto ao investimento de capital feitas pela iniciativa privada, e com a produção, distribuição e preços dos bens, serviços e recursos humanos afetados pelas forças da oferta e da procura. Para tanto, todos nós recebemos milhões de informações todos os dias, através de propagandas impressas, na televisão e tantos outros diversos veículos de comunicação de massa todos com o objetivo de vender, para ser mais clara, produzir e gerar demanda. O "mantra" do século XXI é: consumir, consumir, consumir...

As influências são enormes, a moda, os lançamentos de novos equipamentos eletrônicos, carros "hi-tech" e tudo que se puder invertar de "necessário". Porque a partir do momento que muitas pessoas começam a ter um determinado produto, ele se torna "necessário", pelo menos é assim que é imbutido na cabeça dos consumidores através de intensas companhas de marketing feita pelas empresas. Até as crianças sentem esses estímulos, pois se uma delas não tiver o brinquedo do momento, aquele do comercial de TV, ela pode vir a ser excluída pelo grupo. Assim, acontece também nos ambientes sociais e profissionais, o progresso, o crescimento econômico e o estímulo da mídia, faz com que o "ter" muitas vezes seja associado ao poder e ao status, sejam um suporte para alguém ascender no seu meio social.

A vaidade é uma capacidade natural do ser humano, gira em torno do cuidado com o físico e com os bens conseguidos ao longo da vida. Mas, ela é extremamente prejudicial quando é associada a bens de consumo supérfluos, ao ter o que muitas vezes não cabe no bolso, gerando uma necessidade muitas vezes inconsciente de comprar de forma desenfreada, e isso tudo é fruto do capitalismo e é um fenômeno da sociedade contemporânea.

A intensa campanha das empresas produtoras nos influênciam e é difícil sim, fugir das garras do consumismo. Mas, temos que ter uma visão crítica das nossas reais necessidades e do que é importante para nossas vidas. O nosso dinheiro é ganho com muito suor do trabalho, por isso ele deve ser valorizado até o último centavo.

Consumir ou não consumir? Sim, mas com moderação. Consumo responsável.

Eu estou aprendendo dia-a-dia essa lição.



Um comentário:

Cirilo Veloso Moraes disse...

O mais difícil é justamente isso: moderação no consumo.

Consumir faz parte, mas muitas pessoas são consumidoras compulsivas; chegam inclusive a comprarem sem poder cumprir com suas obrigações, o que é uma doença, qual um vício por uma droga qualquer.

Então é importante que cada um tenha consciência e reflita sobre o que é necessário e o que é supérfluo, pois muitas vezes "comprar" é uma fuga dos prblemas da vida, uma fuga do vazio existencial em que se encontram os mais desavisados.

Tudo de bom e até muito breve.

;)